Casa Automobilismo Ex-jogador Marvin Sordell lidera iniciativa para trazer a Fórmula 1 de volta à África

Ex-jogador Marvin Sordell lidera iniciativa para trazer a Fórmula 1 de volta à África

por admin
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Marvin Sordell

O ex-jogador da Premier League Marvin Sordell está ganhando destaque além dos campos de futebol com uma ousada iniciativa: trazer a Fórmula 1 de volta ao continente africano. Por meio de sua empresa, a Opus Race Promotions, Sordell lidera um projeto para estabelecer um novo circuito de F1 em Abuja, na Nigéria — o que marcaria o primeiro Grande Prêmio africano desde 1993.

Do futebol ao automobilismo

Conhecido por sua passagem por clubes como Bolton Wanderers e Burnley, Marvin Sordell migrou do futebol profissional para o empreendedorismo, com foco em tecnologia e automobilismo. Seu novo projeto busca colocar a Nigéria no calendário oficial da Fórmula 1, contando com o apoio de instituições políticas e governamentais.

O grupo de Sordell está colaborando com a Administração do Território da Capital Federal da Nigéria, e já estão em andamento os estudos para identificar a melhor localização em Abuja para a construção de um complexo automobilístico permanente.

Uma visão além das corridas

O projeto não se limita à construção de uma pista. A proposta inclui a criação de um campus temático voltado ao automobilismo, com kartódromo, museu do automobilismo e um centro de inovação tecnológica. O objetivo é fomentar o interesse em engenharia, tecnologia e cultura do esporte a motor em toda a África Ocidental.

Com essa abordagem ampla, a iniciativa busca ir além de um evento esportivo, tornando-se um catalisador para educação, turismo e desenvolvimento econômico na região.

Preenchendo uma lacuna continental

A África está ausente do calendário da Fórmula 1 há mais de três décadas. A última corrida no continente foi realizada no circuito de Kyalami, na África do Sul, em 1993. Desde então, várias tentativas foram feitas para retomar um Grande Prêmio africano, incluindo negociações com Kyalami e, mais recentemente, com Ruanda.

O CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, já expressou apoio à volta da categoria para o continente africano, e nomes como Lewis Hamilton também defendem a causa. Com investidores sérios como Sordell à frente, o momento pode ser propício para transformar esse sonho em realidade.

Crescimento do interesse pelo automobilismo

Embora a Nigéria não tenha tradição no automobilismo, o interesse pela Fórmula 1 vem crescendo rapidamente em vários países africanos, impulsionado pelo aumento do acesso à mídia esportiva e por uma base de fãs cada vez mais engajada.

Caso o Grande Prêmio de Abuja se concretize, marcará não apenas um retorno histórico da F1 à África, mas também um passo importante rumo à globalização definitiva da categoria, alcançando regiões que há muito tempo merecem maior representatividade.

E agora?

A equipe de Sordell está atualmente conduzindo estudos de viabilidade e planejamento logístico, com a expectativa de apresentar propostas detalhadas à FIA e à administração da Fórmula 1 ainda este ano. A ambição é clara: levar um dos eventos mais prestigiados do automobilismo mundial para uma das cidades de crescimento mais acelerado do planeta.

Se a proposta for aprovada, a Nigéria poderá integrar a lista de países-sede da Fórmula 1 já na segunda metade da década. Por enquanto, os olhos se voltam para Abuja — e para Marvin Sordell, o ex-jogador que pode estar prestes a redefinir o futuro do automobilismo na África.

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