Wimbledon 2025 trouxe uma combinação de vitórias merecidas, eliminações inesperadas e um sinal claro de que o cenário do tênis profissional está passando por mudanças. Com dois novos campeões nas chaves de simples e um número recorde de eliminações precoces, o torneio será lembrado como uma das edições mais imprevisíveis e dinâmicas dos últimos anos.
Vitórias históricas de Sinner e Świątek

Jannik Sinner conquistou seu primeiro título de Wimbledon ao derrotar Carlos Alcaraz por 4–6, 6–4, 6–4, 6–4. Foi um momento de consagração para o italiano, que se tornou o primeiro homem de seu país a vencer Wimbledon na Era Aberta. Sinner mostrou uma resiliência impressionante, especialmente após perder o primeiro set, e interrompeu a sequência invicta de Alcaraz em finais de Grand Slam.

Na chave feminina, Iga Świątek protagonizou uma atuação impressionante ao vencer Amanda Anisimova por 6–0, 6–0 em apenas 57 minutos. Foi o primeiro “double bagel” em uma final de Wimbledon desde 1911. Com seu sexto título de Grand Slam, Świątek se firmou como uma das jogadoras mais versáteis e dominantes do circuito, conquistando títulos em todas as superfícies.
Surpresas e desempenhos de destaque
Wimbledon 2025 registrou um número inédito de eliminações precoces de cabeças de chave, com oito dos dez melhores classificados em ambas as chaves sendo eliminados na primeira rodada. Esse foi um novo recorde da Era Aberta para surpresas na fase inicial.

Entre as histórias de destaque está a vitória de Clara Tauson sobre a campeã de 2024, Elena Rybakina. A jovem dinamarquesa avançou para as oitavas de final de um Grand Slam pela primeira vez, após vencer por 7–6(6), 6–3. Na chave masculina, Novak Djokovic e outros nomes emergentes avançaram até as fases decisivas, reforçando a imprevisibilidade da competição na grama.
Dinâmicas em transformação no tênis mundial
Os resultados de Wimbledon 2025 refletiram mais do que sucessos individuais. Eles evidenciaram uma transição mais ampla dentro do esporte. Com Federer e Nadal já aposentados, e outros nomes consagrados não dominando mais os principais torneios, uma nova geração assumiu definitivamente o protagonismo.
Sinner, Świątek, Alcaraz e Anisimova estão agora no centro dessa mudança. O torneio deste ano destacou os desafios únicos da grama, premiando atletas que combinam potência, adaptabilidade e resistência mental.
O que vem pela frente
Com o torneio encerrado, as atenções agora se voltam para a temporada de quadras duras e para o US Open. Jannik Sinner buscará ampliar sua coleção de títulos de Grand Slam, enquanto a confiança de Świątek em todas as superfícies sugere que ela pode continuar sua sequência de vitórias.